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DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA DO LONGA METRAGEM

TIGIPIÓ

        Cezário, ex-coronel nordestino, trabalha agora em uma pedreira sob as ordens do engenheiro Heitor, que tem um caso às escondidas com a filha de Cezário, Matilde. A moça acaba grávida e Heitor decide não assumir o filho. Cezário arma uma bomba na pedreira e a faz explodir no momento em que os três estão novamente juntos. No sertão nordestino, o amor entre a filha de um fazendeiro pobre e um homem que chega ao local acaba em tragédia. Premiado no Brasil, em Havana e elogiado pela crítica internacional. Pedro Jorge de Castro o diretor de Tigipió foi testemunha dos efusivos elogios à imagem fotográfica do filme no Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary na República Checa.

         Bia Malamund na revista Visão[1] escreve: “Um filme marcadamente nordestino, sertanejo, lento como era lenta a vida no município de Boqueirão vitimado pela seca de 1915, Tigipió é também intensamente belo. Em parte, isso se deve ao excelente trabalho de fotografia de Miguel Freire, que registrou a natureza em tons pastéis antes da chuva e com tonalidade mais fortes depois dela”. Arthur Xexéo para o Jornal do Brasil[2] comentando Sobre o filme no Festival de Gramado diz que: “Tigipió empregnado da solidão nordestina e tem três pontos fortes: o desempenho de Regina Dourado, a fotografia de Miguel Freire e a música de Ednardo”.

 

[1] Revista Semanal de Informação Visão. Nº8/Ano XXXVII – 24 de fevereiro de 1988.
[2] Jornal do Brasil, Caderno B. – 10 de dezembro de 1987.

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