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DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA DO LONGA METRAGEM
O CALOR DA PELE

         Década de 1950. O longa é um registro da vida de Américo, dono de uma tecelagem, e da forma que se dá sua relação com a esposa Mina e com as afilhadas Zélia e Neves no cotidiano. Pedro Jorge de Castro entende que o filme, por meio do microcosmo de sues personagens desvenda certo feudalismo característico das relações de trabalho, remanescente do século XIX, que ainda subsiste no interior do Brasil.

        O jornal Diário do Nordeste[1] ressalta que a fotografia de Miguel Freire foge, dispensa o lugar comum da imagem da pobreza e aridez nordestina substituindo-a pela luz que chega as telas filtrada e rebatida pelo verde abundantes das montanhas de Maranguape. O resultado “é uma expressão de cores que contrasta violentamente com os estereótipos secos e miseráveis do nordeste. À medida que as extensões entre as personagens aumentam, as sombras também crescem e ficam mais marcadas. O azul e o roxo vão dominando e suprimindo o amarelo, sendo que este retorna no final numa grande explosão dourada”.

        O Calor da Pele foi premiado no 27º Festival de Cinema de Brasília em 1994 e lançado internacionalmente participando de festivais na Itália, Espanha e França.

          [1] Diário do Nordeste, Fortaleza/CE de 22 de outubro de 1994.

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